Informações sobre a gripe H1N1

Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), em 2009 houve uma pandemia (doença que se espalha entre a população localizada em uma grande região geográfica) de gripe por uma nova cepa do vírus da Influenza H1N1, também denominada gripe A e inicialmente conhecida como ‘gripe suína’. Com características novas, este vírus comprometeu principalmente obesos, gestantes e jovens sem nenhuma doença, além de portadores de doenças crônicas.


A Organização Mundial da Saúde (OMS) adotou critérios para utilização da vacina, já disponível na rede pública de saúde do Brasil, baseada em informações obtidas na literatura médica, em que já se sabia que gestantes, pessoas com doenças crônicas e aqueles com a imunidade comprometida são os mais atingidos. Com base no perfil de casos que ocorreram no Brasil em 2009, o Ministério da Saúde acrescentou ao grupo de risco crianças de seis meses a dois anos e jovens saudáveis de 20 a 39 anos.


Ainda segundo a SBPT, a vacina contra H1N1 confere proteção acima de 80% nos indivíduos cuja imunidade está preservada. Isso significa que naqueles com a imunidade comprometida a eficácia da vacina será menor, mas oferecerá proteção suficiente para reduzir a chance de infecção e de complicações pela nova gripe. Por isso, é extremamente importante que os imunodeprimidos (pessoas com AIDS, transplantados, usuários de quimioterapia, etc.) se vacinem para estarem protegidos.


Calendário - O programa de vacinação foi dividido em cinco etapas. A primeira, que começou em 8 de março, imunizou profissionais de saúde e população indígena. A 2ª etapa, que ocorreu entre 22 de março e 2 de abril, abrangeu grávidas em qualquer período de gestação, pessoas com problemas crônicos (exceto idosos, que serão chamados posteriormente) e crianças de seis meses a dois anos.


Na lista de patologias crônicas, entram as doenças do coração, pulmão, fígado rins e sangue, além de diabéticos, debilitações do sistema imunológico e obesidade, a partir do grau três. As crianças de seis meses a dois anos devem inicialmente receber meia dose da vacina e, depois de 21 dias, tomar a outra metade da dose.


Adultos de 20 a 29 anos são o público alvo da 3ª fase, que vai de 5 a 23 de abril. A 4ª etapa, de 24 de abril a 7 de maio, coincide com a campanha anual de vacinação contra a gripe comum. Nesse período, os idosos serão imunizados para a gripe comum, também chamada de influenza sazonal, como todos os anos. Se tiverem doenças crônicas, receberão também a vacina contra a gripe H1N1. Essa estratégia foi elaborada de forma que a população idosa se dirija aos locais de vacinação apenas uma vez.


A 5ª e última etapa ocorrerá entre 10 e 21 de maio e abrangerá a população de 30 a 39 anos de idade. A única contraindicação é alergia à gema do ovo. Pessoas com febre devem aguardar a resolução da febre para receber a vacina, mas o fato de estar gripado ou resfriado não impede a vacinação.

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